sábado, 3 de setembro de 2011

DEUS: DADOS BIOGRÁFICOS (?)




         Quando o hominídeo, ainda em processo de seleção natural procurou abrigo nas cavernas, além da proteção contra as manifestações da natureza (tempestades, erupções vulcânicas, nevadas e terremotos) e o ataque de animais selvagens buscava companhia e ansiava por calor humano. Mas tarde, quando se retirou dessas grutas e passou a morar na planície, ou em vales a beira de rios, manteve a mesma tendência, em consonância com os dois motivos acima citados. A vida em aglomerados era necessária por questões de segurança, mas, antes de qualquer coisa, ele buscava o amparo do grupo, aquela sensação de resguardo conferida pelos pais, e observada do nascimento aos primeiros passos e durante boa parte da trajetória do ser humano pela vida.

Enquanto a criança regozijava-se com o apoio dispensado por seu progenitor, o homem adulto e chefe da comunidade, que não tinha pai e nenhuma outra autoridade acima de si experimentavam uma sensação de orfandade, de desamparo, ansiando por alguém ou algo que lhe proporcionasse abrigo ou auxilio, na dura luta de um cotidiano perdido nas brumas do tempo. Reconhecendo ou desenganando-se com a ausência de um pai terreno levantou os olhos para o céu e implorou ajuda a um deus, na sua concepção, o criador ou dono do mundo onde vivia, o responsável pelos fenômenos da natureza, e aquele que a tudo via sobre a vasta extensão do planeta: o Sol, a única referência maior.

Entretanto, no processo criacional contido no livro da Gênese, o demiurgo bíblico emite sinais claros de que nada entende de ciências e seus conhecimentos sobre a química da vida eram os mesmos de um ser acéfalo, se esse tivesse a possibilidade de viver após o parto, tal como deus, depois de despertado de seu repouso eterno. Melhor seria que tivesse continuado a sua sesta interminável, indolente, catatônico.

Pois bem: na concepção do mundo, somente no 4º dia criou o sol, ou o luminar maior para delimitar o negror das trevas, e viu que era bom. Contudo, no dia anterior ou 3º dia, totalmente em desacordo com o processo de fotossíntese criara as plantas, contrariando a ordem natural das coisas. Atropelando a participação da luz nessa reação química, indispensável à vida, ignorou também o movimento de rotação da Terra, sem o qual não teria havido os três primeiros dias, e ainda achou que sua obra estava de bom tamanho. E viu deus que era bom. Lérias!

Quando teólogos fanáticos e defensores alienados pelo cristianismo afirmam em qualquer circunstância que os dias citados no processo criacional ou no livro da Gênese poderiam ter milhões de anos terrestres, além do compromisso com uma cultura de berço demonstram total ignorância sobre o assunto. Talvez sem o saber, desdenham o raciocínio mais acanhado deixando claro que essa decantada obra do onipotente, onipresente e onisciente Javé ou qualquer outro não ocorreu, pois sem o concurso do sol, os três primeiros dias da criação, a rigor, não teriam existido.

No que tange ao quesito tempo, e visando um melhor entendimento por parte do público, este Autor acrescenta algumas informações contidas em livros bem antigos, comprovadamente distantes dos plágios e pirataria levados a cabo pelos cristãos. No Malbarata, por exemplo, um ano celeste corresponde a exatamente 300,66 anos terrestres. Dentro dessa mesma concepção, um dia de Brahma representa nada menos que 4.320.000.000 anos dos mortais. Levando-se a sério a tentativa vã de se justificar o injustificável, um bilhão de anos sem sol e sem fotossíntese, ao invés de um avanço na evolução criacional do planeta seria um retrocesso no contexto, enquanto a vida não teria avançado, o caos teria prevalecido, de vez que o sol é o motor da existência, o reconhecido Salvador da Humanidade!

Continuando no mesmo diapasão torna-se de bom alvitre levar ao conhecimento do leitor, que as concepções sobrenaturais eram produtos da ingenuidade e da ignorância, das causas naturais dos fenômenos meteorológicos e tectônicos, responsáveis por grandes catástrofes. Por total desconhecimento da essência dos fatos, o homem atribuía, ou era induzido a acreditar que essa fúria destruidora era a irritação de um deus poderoso e sanguinário, e somente o sacrifício de homens ou animais aplacaria sua fúria. Obviamente as manifestações da natureza ocorriam por todo o planeta e isso foi a oportunidade do surgimento de pessoas argutas, que se auto-investiram na condição de interlocutores desse ente poderoso, fazendo surgir os primeiros cultos de que se têm notícia.

Imediatamente os chefes tribais se associaram a esses seres oportunistas, instituindo o binômio governo/religião, que ainda perdura nos dias atuais, explorando o cidadão comum, honesto e confiante no seu vizinho mais próximo, mas totalmente incauto. Com o passar do tempo e o imperativo de subjugar-se o vulgo, os falsos representantes de deus na Terra colocaram os governantes contra a parede barganhando de forma cínica no decorrer de milênios: você me dar poder e riquezas, que reconheço sua autoridade. Ora, desde muito estava provado que: entre a plebe, a palavra empenhada não assegura a ordem do Estado, enquanto as leis arbitrárias só funcionam como delegadas de valores sagrados. Por isso mesmo e na descarada certeza de que uma mão lava a outra, política e religião imbricaram-se.

O nome deus é uma corruptela entre os vocábulos tizil ou dzil, a onomatopéia resultante do som dos meteoros, por ocasião da entrada na atmosfera da Terra. Obviamente, no decorrer de milênios adquiriu forma antropomórfica, galgou altares, ganhou templos e apossou-se do imaginário popular, inicialmente com o nome de Dyaus, a versão indiana que incorporou o ruído da estrela cadente em sua entrada triunfal nos céus de nosso mundo.

Nessa época e integrando um movimento observado por toda a Terra surgiram os primeiros magos, ou homens inteligentes que observavam os astros prevendo eclipses e outros fenômenos meteorológicos, tendo ainda conhecimentos razoáveis sobre vulcanologia e o ciclo das marés, uma cultura herdada de civilizações remotas, ou talvez o aprendizado proporcionado por deuses (ou astronautas?) egressos do Cosmo. Em face de peculiaridades deveras salientes, os magos impressionavam por seu desempenho e a perspectiva de que eram o próprio deus, ou representantes da divindade no planeta, sendo por isso respeitados. No exercício de atividades curativas faziam uso de plantas alucinógenas, no tratamento de algumas enfermidades e conheciam a pólvora, utilizando-a para impressionar a massa ignorante, manipulando-a a bel prazer em torno de um deus poderoso, apresentado ao vulgo no meio de fogo e estampidos, arrancados da mistura de enxofre, salitre e carvão.

Na oportunidade torna-se de bom alvitre lembrar de que os egípcios já conheciam a pólvora desde o século VII, anterior ao início da Era atual, enquanto, na obra Pesquisas do Sinai, o arqueólogo inglês Flinders Petri relata a existência de minas de enxofre, como a de Gnefru, em atividade há mais de cinco mil anos EAC. A partir desse momento ímpar, além de sua inegável exuberância, o deus sol era também apresentado sob efeitos pirotécnicos produzidos in loco, o que ajuda a entender algumas narrativas religiosas mirabolantes e confusas, somente explicáveis através da mitologia.

Todavia, o fruto da ignorância e avidez do homem intolerante era sentido por todo o contexto, mormente nos ditames por si criados e atinentes a supremacia sobre os demais, através do poder de um suposto deus, a quem gerara e afirmava representar. Nesse sentido, as determinações desse demiurgo oscilavam de acordo com suas conveniências, obviamente voltadas na obtenção ou manutenção do poder e as benesses do fasto. Pois bem: em consonância com interesses pessoais ou do grupo por si representado, um demiurgo poderia dizer uma coisa num dia e contradizer-se noutro. O que importava? Tudo era feito em nome de uma boa causa, onde a onipresença, onipotência e onisciência de um deus poderiam ser sacrificadas, na contramão de uma sociedade antecipadamente manipulada pelo medo.

A respeito de holocaustos, o deus faz e desfaz, diz e desdiz confiante de que um povo bronco jamais questionaria sua insegurança. Confira: em Ex. 20:24, um deus benevolente afirma - "um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas: em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei". Contudo, em Jer. 7:21-22, não se sabe por que cargas d´água, volta atrás e nega o que dissera anteriormente: "assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne". "Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que vos tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei cousa alguma acerca de holocaustos e sacrifícios". Afinal de contas, camarada, qual das duas assertivas a que vale? Dessa forma, meu caro fica difícil de cobrar obediência!

Mais risível que a questão dos holocaustos é a incerteza sobre ver-se ou não a face de deus, cujo resultado é transformado em reles briga de comadres, navegando em um mar eterno do disse-que-disse; confira. Inicialmente, no livro da Gênese - 32:30, após uma noite inteira de lutas (jiu-jítsu, box, judô, taikendô, capoeira e sumô), com deus, um homem avançado na idade desabafa eufórico: "então Jacó disse: Eu vi Deus face a face, mas ainda estou vivo". Seqüenciando essa saga divina, no livro do Êxodo - 18:12, lê-se textualmente: "então tomou Jetro, o sogro de Moisés, holocausto e sacrifícios para deus; e veio Aarão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de deus". Entretanto, nesse mesmo livro, um pouco mais na frente, ou Ex. - 33:20-23, deus adianta taxativo: "E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá... ...E, havendo eu tirado a minha mão, me verá pelas costas: mas a minha face não se verá".

No Levítico, o terceiro livro do Pentateuco Bíblico há um registro que lembra certos avisos constantes em postos de combustíveis, e a respeito de segurança, confira. Lev. 10:1-2 - "E os filhos de Aarão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor, e os consumiu; e morreram perante o Senhor". Isso é muito estranho, não!

No Antigo Testamento a pisadinha era essa, conforme acima descrito, contudo, para surpresa até dos mais alienados, no Novo Testamento a conversa mudou e Jacó, Moisés & Cia. receberam cartão vermelho por adulterarem a verdade, pois efetivamente, ninguém jamais viu deus, tão pouco ouviu sua voz. É estranho e parece até debate entre políticos, quando a pecha de mentiroso vira boné, senão gravata. Corroborando a assertiva comentada acima, onde um deus afirmava que ninguém podia ver-lhe o rosto, mas Moisés, Aarão e Jetro comiam consigo, Jacó viu a sua face em uma noite memorável de lutas e mais outros relatos do mesmo naipe, no evangelho pseudepigrafado em nome de João, tudo isso é desmentido.

Pois bem: em Jo. 1:18 e 5:37 "Deus nunca foi visto por alguém...", Jesus desmente os "falsos profetas", sem margem para dúvidas: "E o Pai, que meu enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer". Fechando a fatura com chave de ouro, lê-se em I Jo. 4:12-"Ninguém jamais viu a Deus...", enquanto I Tim. 6:16, encontra-se o veredicto: "Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver...". Depois desse testemunho inequívoco, não há dúvidas, Jacó, Moisés, Aarão, Jetro e os anciões de Israel mentiram deslavadamente, no entanto, no tocante ao holocausto deus não teve firmeza, afirmou e voltou atrás.

         Apesar dos superpoderes atribuídos a si pela religião católica, o demiurgo cristão ainda não tem nome, uma vez que o termo deus é um vocábulo genérico, como padre, papa ou faraó, faltando-lhe o essencial, isto é, o nome próprio, assim como Zeus, Alá, Baal, Marduk, Ahura-Madza, Odin, Thor e tantos outros. De acordo com os relatos cristãos, e apesar de sua insistência junto a Moisés de que tinha nome e que esse deveria ser do conhecimento de todos, o grande legislador não lhe deu ouvidos e sua "graça" permaneceu como segredo de Estado. Em suas eternas lamentações para com o profeta Isaías, um deus enigmático antecipou-lhe que o seu nome seria blasfemado, mas um dia publicamente revelado.

Entretanto, apesar de tudo isso, e mesmo contando com o esforço do próprio deus, no sentido da revelação do seu nome, o cristianismo jamais envidou o menor esforço nesse sentido, senão vejamos. Por ocasião da divulgação da grande oração da cristandade, o Pai Nosso, uma apropriação da escatologia egípcia, onde era chamada Oração do Cego, a Igreja, mesmo não revelando o nome do seu deus emite o insistente apelo de queSantificado seja o teu nome"...mas, que nome afinal de contas? O que a Igreja Católica Apostólica Romana espera para revelá-lo a seus adeptos fiéis e seguidores contritos? O quê a fez ignorar por tanto tempo esse detalhe importante e extremamente singelo? São coisas simples assim, mas que trazem consigo uma grande dose de intolerância, e que relegam as verdades difundidas pela doutrina a um patamar de reconhecida insignificância.

Por ocasião da matança de bebês menores de dois anos, o deus católico previne a José, todavia, esquece que as outras crianças, além de inocentes eram também parte de sua criação. Mt. 2:13 - "E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para matar". Essa conduta intolerante e atabalhoada de um deus frio e perverso suscita as indagações seguintes, confira:

1.      Por que as outras crianças deveriam morrer?
2.      Por que não avisar a seus genitores, também?
3.      Por que essa profecia fajuta e cruel teria de ser envolta em sangue inocente?
4.      Por que, também, o sacrifício de um carneirinho branco não punha um termo nessa "bronca"? Hein?
5.      Onde estaria a misericórdia desse deus sanguinário, que ao invés de impedir a matança, salvou o que lhe interessava e mandou o resto às favas, ou aos assassinos de Herodes?
6.      Por que nenhum historiador contemporâneo, a exceção dos seguidores e apologistas do cristianismo tomou conhecimento dessa tragédia e registrou-a a posteridade?
7.      Isso não seria um plágio da lendária perseguição do rei Kamsa, ao deus indiano Krishna, uma personificação do sol, como Jesus, e uma Entidade reconhecidamente mitológica?
8.      Quando Jesus cresceu e tomou conhecimento da carnificina realizada no sentido de lhe poupar a vida não sentiu nenhum remorso? Por que tantos inocentes tiveram de morrer pra lhe dar a vida? Sua experiência em amor nasceu disso?
9.      O amor que ele dizia ter aos pequeninos seria, por acaso, um atestado, ou mea culpa sobre tal morticínio?
10.  Por que a morte de todas as crianças de uma cidade, em troca da vida de Jesus, o super-herói cristão é encarada como um fato normal, e não causa o mínimo remorso entre dois bilhões de beatos, ou 1/3 da população do planeta?
Bonito, hein deus! E mais bonito ainda pra você, hein Jesus!

O aparecimento de deus entre os homens foi uma necessidade surgida no início da vida, na organização da sociedade e manutenção da ordem entre grupos, aplacando o espírito animalesco advindo das cavernas. Com o passar do tempo, a civilização evoluiu e o deus serviu de bandeira e instrumento de domínio através dos fabricantes de religiões, na trajetória do tempo, da vida. Os deuses nada mais eram do que criações do homem, ou aquilo que ele gostaria de ser: poderoso e imortal, mas a morte o impedia. Nada mais do que isso!

No encerramento desse ensaio, nada melhor do que recorrer ao físico Albert Einstein, responsável por uma conceituação mais lógica do Universo, resgatando de sua racionalidade, não só em religião, mas em vários campos do conhecimento, uma definição coerente sobre o vocábulo deus, no decorrer de milênios maltratado pela Igreja e demonizado pela massa.

Pois bem: segundo a congruência desse cientista, "a palavra deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana; a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis. (...) Para mim, a religião judaica, como todas as outras, é a encarnação de algumas das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual tenho o prazer de pertencer e com cuja mentalidade tenho afinidade, não tem qualquer diferença de qualidade para mim em relação aos outros povos".

Continuando nesse mesmo diapasão, Stephen Hawking, no livro, O Grande Projeto foi enfático: Deus não é necessário para explicar o Universo. Enquanto Carl Sagan, uma das maiores inteligências do planeta foi genial: "A idéia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade!" Deus, na visão deste Autor é cada um de nós! Só!




NOTA: Esse ensaio faz parte da obra “ANATOMIA DE UMA FARSA” (com 592 páginas), o Volume III da trilogia “JESUS E O CRISTIANISMO”, a venda pelo email: josepereiragondim@hotmail.com

2 comentários:

  1. Interessantíssimo. Bastante mesmo. E por mais que eu tenha sentido um pendantismo que geralmente me irrita, acho que a sua escrita é desprovida de MEDO. E isso é mais que encorajador na continuidade da leitura.
    MAs eu lhe ofereço uma sugestão, de atrevido que EU SOU e SEMPRE FUI: Escrever para eruditos é como cuspir na cara de porcos. Falar bonito é um porre. Se suas ideias (que são impressionantes) pudesse chegar de forma inteligível à massa ignorante... bom, talvez ela deixasse de ser tão ignorante assim.
    ABRAÇO E CONTINUE.

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  2. Li extasiado o seu artigo, e parabenizo-o pela elegância e acerto da escrita. Entendo que o Felipe não sabe que "chegar de forma inteligível à massa ignorante" é uma tarefa assaz difícil. E que escrever para eruditos estimula o debate. Não mude o seu estilo.
    Abraços!

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